terça-feira, 28 de outubro de 2014

Receita de Dilma para economia tem medidas impopulares
Reajuste de preços, aumento dos juros e ajuste fiscal são algumas das escolhas difíceis
 Retomar a confiança dos investidores e da população na economia brasileira deve ser a prioridade ‘zero’ da presidente Dilma Rousseff, reeleita com 51% dos votos para governar o país por mais quatro anos. A tarefa, entretanto, promete impor um alto custo político para a petista, já que algumas opções previstas para o ‘menu’ de 2015 são, para muitos, ‘indigestas’: cortar gastos públicos, elevar a taxa de juros e aumentar impostos.
Em entrevista um dia após a vitória de Dilma, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que a prioridade da próxima gestão – da qual ele não fará parte – será controlar as contas públicas e afastar o ‘fantasma’ da inflação, que está acima do teto da meta (de 6,5%) e é uma das maiores reclamações dos brasileiros.(Do El País - Marina Novaes)
 Escrito por Magno Martins, às 05h20
 
ComentáriosComentários (3)Enviar por E-mailEnviar por e-mailImprimirImprimirTopoFacebookTwitterTwitterTopoTopo 

28
10/14
Líderes mundiais cumprimentam Dilma pela vitória
Obama cumprimenta presidente um ano após mal-estar causado por espionagem; secretário dos EUA destaca resultado apertado
Na Venezuela, Maduro festeja vitória de petista, mas oposição pede que ela 'assuma seu papel' contra a crise no país
Entre o domingo da eleição (26) e esta segunda-feira (27), vários líderes mundiais parabenizaram a presidente Dilma Rousseff (PT) pela reeleição, por telefone e notas oficiais ou nas redes sociais. O presidente dos EUA, Barack Obama, divulgou nota de parabéns a Dilma e disse que espera falar por telefone com ela nos próximos dias.
Em nota, o secretário de Estado americano, John Kerry, destacou a 'vitória difícil' da petista e classificou a relação entre EUA e Brasil de 'vital para o hemisfério e o mundo'.
Na Venezuela, a coalizão opositora parabenizou Dilma, mas pediu que o Brasil volte a atuar em favor do diálogo interno no país vizinho. No domingo, o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, dissera que o pleito brasileiro era 'vitória dos povos da América Latina e do Caribe'.
 TELEFONEMAS
Ligaram para a presidente, além de Maduro, os colegas Juan Manuel Santos (Colômbia), Vladimir Putin (Rússia), Ollanta Humala (Peru), Cristina Kirchner (Argentina), Horacio Cartes (Paraguai), Michelle Bachelet (Chile) e Rafael Correa (Equador).
Além de telefonar, Kirchner chamou a colega de 'companheira e amiga' no Twitter e disse que sua reeleição era 'um passo a mais para a consolidação da pátria grande'. O governo aguardava ligações do presidente François Hollande (França) e do premiê Stefan Löfven (Suécia).
Em telegrama, a chanceler alemã, Angela Merkel, se disse 'alegre' por poder dar continuidade à cooperação com Dilma. O presidente do país, Joachim Gauck, enviou carta de felicitações em que chama o Brasil de 'parceiro natural'.
Outros chefes de Estado, como o premiê da Índia, Narendra Modi, optaram pelo Twitter para cumprimentar a mandatária. O presidente da Comissão Europeia, o português José Manuel Barroso, também enviou um tuíte a Dilma felicitando a presidente.
Em mensagem da Chancelaria chinesa, o presidente do país, Xi Jinping, saudou a reeleição e disse crer que, sob a liderança de Dilma, 'o Brasil conseguirá grandes avanços em seu desenvolvimento'. (Da Folha de S.Paulo)
 Escrito por Magno Martins, às 05h00
 
ComentáriosComentários (4)Enviar por E-mailEnviar por e-mailImprimirImprimirTopoFacebookTwitterTwitterTopoTopo 

28
10/14
O que houve em MG? Esperar a poeira baixar para saber
 Marqueteiro de Aécio, Paulo Vasconcelos diz preferir "esperar a poeira baixar" para entender o que aconteceu em Minas. Mas acredita que a campanha estadual do PSDB não conseguiu reagir à "feroz campanha" do PT. "A desconstrução surtiu efeito e a campanha local não fez muito bem a defesa", diz.  Como a propaganda tinha que falar para todo o Brasil, caberia à candidatura mineira --derrotada no primeiro turno-- "fazer um discurso direcionado".
"Quando se falava para o eleitorado paulista que o Aécio tinha sido um bom governador, pode ser que em Minas isso estivesse causando algum desconforto", afirma. E Vasconcelos rebate Renato Pereira, marqueteiro de Aécio até dezembro de 2013, que disse à Folha que o tucano "pregou para convertidos". "Tirando Minas, que é um caso à parte, no resto do país ele cresceu onde era pouco conhecido. Surpreendeu num mundo que não era o dele."   (Mônica Bergamo - Folha de S.Paulo)
 Escrito por Magno Martins, às 04h20
 
ComentáriosComentários (4)Enviar por E-mailEnviar por e-mailImprimirImprimirTopoFacebookTwitterTwitterTopoTopo 

28
10/14
Governo se prepara para enfrentar 'magoados' do PMDB
 Além de se preparar para ter muito trabalho com Eduardo Cunha (RJ) neste segundo mandato, a equipe da presidente Dilma Rousseff já começou a fazer a lista de outros peemedebistas “magoados” que prometem dar canseira nos próximos meses.
Entre os que certamente vão querer dar o “troco” pelo tratamento que receberam do governo, diz um ministro, estão o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), Eunício Oliveira (PMDB-CE) e Vital do Rêgo (PMDB-PB)  (Clarissa Oliveiral - Blog Poder Online)
 Escrito por Magno Martins, às 04h00
 
ComentáriosComentários (3)Enviar por E-mailEnviar por e-mailImprimirImprimirTopoFacebookTwitterTwitterTopoTopo 

28
10/14
Os nomes mais cotados para o novo ministério de Dilma
Blog do Camarotti
 Antes mesmo de a presidente reeleita Dilma Rousseff iniciar as consultas para montar a futura equipe de ministros, integrantes da campanha já reconhecem que o primeiro escalão do futuro governo terá nomes com influência no Palácio do Planalto.
O principal consenso entre os petistas é em relação ao protagonismo do governador da Bahia, Jaques Wagner. Independente do cargo, ele já é apontado como o principal interlocutor da presidente no segundo governo.
Para o Ministério da Fazenda, no lugar de Guido Mantega, o mais cotado é do ex-secretário executivo da pasta Nelson Barbosa, que também é próximo de Lula.
Na pasta do Desenvolvimento, o nome mais forte é do empresário Josué Alencar (PMDB), que tem o apoio do governador eleito de Minas Gerais, Fernando Pimentel.
O ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rosseto, também ganhou visibilidade na campanha e pode ocupar uma nova pasta, ou participar do novo Conselho Político do governo.
Outra mudança deve ocorrer no Ministério da Cultura. Segundo assessores, Dilma não esconde sua contrariedade com a ministra Marta Suplicy, uma das defensoras do movimento “Volta, Lula” no início do ano. O nome mais forte é o do ex-ministro Juca Ferreira, responsável por mobilizar apoio de artistas e intelectuais para a campanha de Dilma.
Entre os aliados, o governador do Ceará, Cid Gomes (PROS), é cotado para  um cargo de destaque no primeiro escalão. Ele pode ocupar o Ministério da Integração Nacional, para concluir a transposição do São Francisco.
 Escrito por Magno Martins, às 03h20
 
ComentáriosComentários (1)Enviar por E-mailEnviar por e-mailImprimirImprimirTopoFacebookTwitterTwitterTopoTopo 

28
10/14
Tucanos se dividem sobre o futuro de Aécio
 No círculo próximo ao senador mineiro Aécio Neves, circulam hoje duas teses sobre seu futuro político. Alguns aliados entendem que ele saiu mais forte da eleição presidencial e pode sair candidato novamente em 2018. O argumento em favor do mineiro seria o de que a distância para a presidente Dilma Rousseff foi pequena o bastante para valer uma nova tentativa. A informação é de Clarissa Oliveira, no blog Poder Online.
Mas muita gente acha que Aécio teve sua vez e o nome agora é Geraldo Alckmin, avalia a colunista. O argumento aqui é a derrota em Minas Gerais. Aécio perdeu em casa, enquanto Alckmin não só se reelegeu, como ajudou a puxar o desempenho do senador no maior colégio eleitoral do país.
De qualquer forma, ambos os lados admitem que tudo dependerá de quem forem os adversários, principalmente o do PT.

Nenhum comentário:

Postar um comentário