quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Município deve receber R$ 280 mi para projetos

Uma das iniciativas deve ser a implantação do Parque Rachel de Queiroz, visando aumentar o índice de área verde por habitante de 8m² para 15m² ( FOTO: BRUNO GOMES )
O processo de viabilização do Programa Fortaleza Cidade Sustentável recebeu um reforço nesta semana. É que a Prefeitura de Fortaleza, por meio da Secretaria Municipal de Urbanismo e Meio Ambiente (Seuma), obteve aprovação da Carta Consulta de ações ambientais para um empréstimo junto ao Banco Mundial (Bird). Sendo assim, o Município pode solicitar o financiamento de cerca de R$ 280 milhões objetivando o desenvolvimento de ações integradas nas áreas de Planejamento de Gestão Urbana e Ambiental; Recuperação dos Ambientes Social, Urbano e Ambiental; além de Governança.
Após o recebimento oficial da Carta Consulta, segundo explicou a secretária de Urbanismo e Meio Ambiente, Águeda Muniz, a Prefeitura dará início à preparação do projeto junto ao Bird, ao mesmo tempo que será encaminhada mensagem à Câmara dos Vereadores solicitando autorização para a contratação do empréstimo. "Ao longo de 2016, missões entre Bird e Prefeitura de Fortaleza serão realizadas para elaboração de documentos e estudos técnicos", acrescentou a gestora municipal.
Ações
Segundo acrescenta, o cronograma das ações será desenvolvido ao longo do ano, com licitações ocorrendo de forma simultânea, mas priorizando projetos de áreas verdes, saneamento, parques, arborização e ações integradas em resíduos sólidos.
Entre as ações ambientais previstas, está a implantação do Parque Rachel de Queiroz, visando aumentar o índice de área verde por habitante de 8m² para 15m², segundo o recomendado pela Sociedade Brasileira de Arborização Urbana (SBAU). Conforme a Seuma, a iniciativa vai impactar diretamente em 14 bairros, dos quais sete apresentam as mais baixas faixas de Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), nas Secretarias Regionais I e III. Outra iniciativa prevê a melhoria dos índices de balneabilidade das praias por meio da interceptação e tratamento de esgotos clandestinos na rede de drenagem da Bacia da Vertente Marítima. Atualmente, são 11 os pontos que sempre apresentam índices de baixa balneabilidade, a maioria localizados no setor oeste da Capital.
Com o recurso aprovado, pretende-se, ainda, recuperar áreas de preservação permanentes com o replantio de mata ciliar, instalar sistemas de tratamento de água ao longo dos recursos hídricos, otimizar a rede de esgotamento sanitário, além da inspeção das galerias pluviais por robôs, evitando a poluição de rios, lagoas e, por consequência, do mar. "As galerias de águas pluviais são ambientes confinados, o que dificulta o trabalho humano nestes locais. Desta forma, a vídeo inspeção possibilita a identificação de ligações clandestinas de esgotos que possam vir a ter nas galerias pluviais", disse Águeda Muniz.

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