Duas estudantes do Ceará tiveram seus resultados anulados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira - Inep após fraude na prova do Exame Nacional do Ensino Médio - Enem, em 2016. Uma delas foi selecionada para o curso de medicina em uma universidade federal do Norte e em odontologia em uma federal do Nordeste. As duas foram indiciadas na segunda Fase da Operação Jogo Limpo, deflagrada pela Superintendência Regional da Polícia Federal no Maranhão e dividida em duas fases. A primeira apurou os casos de 2015 e a segunda, os de 2016.
Ao todo, treze participantes das duas edições do Enem terão os resultados anulados. De acordo com o Código Penal a pena para esse tipo de crime é de multa e reclusão de até seis anos. O Ministério da Educação notificará as instituições nas quais esses participantes estão matriculados para que tomem as medidas administrativas cabíveis.
Dos 13 indiciados, três fizeram o Enem em 2015. Os outros dez participaram da edição de 2016. A maioria está matriculada em cursos de medicina e odontologia em universidades federais das regiões Norte e Nordeste.
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