ano, as arboviroses reduziram em alguns municípios do Crajubar. O boletim atualizado até a sexta-feira mostra que foram 561 confirmações contra mil e 66 de todo ano passado. Apesar da diminuição, especialistas alertam para os cuidados com a prevenção.
Em Crato, os dados foram mais alarmantes, com 126 confirmações de dengue, 172 de chikungunya e três de zika só em 2017. Mesmo assim, os dados baixaram consideravelmente em relação a 2016, quando houve 508 ocorrências confirmadas de dengue, 215 de chikungunya e sete de zika. Segundo informações da Secretaria de Saúde, os números elevados ocorrem porque pacientes de outros municípios buscam atendimentos nas unidades de saúde locais e seus diagnósticos são contabilizados na contagem municipal.
Juazeiro do Norte obteve o segundo maior índice de chikungunya dentre os três municípios neste ano. Das 792 suspeitas, 107 já foram confirmadas. No ano passado, houve 153 notificações e 67 casos foram constatados. Por outro lado, a dengue registrou uma menor quantidade de notificações sendo 667, e confirmações sendo 66 contra 892 e 173, respectivamente, em 2016. A zika baixou de oito para um caso, entre os dois anos, sendo confirmada a ocorrência em uma gestante. Barbalha registrou a menor estatística do Crajubar em 2017. Foram 23 ocorrências de dengue, 58 de chikungunya e cinco de Zika. Ano passado, os dados alcançaram 47, 37 e 4 respectivamente. O infectologista Paulo Lima observa
que os dados, em 2017, podem estar menores devido à falta de notificação aos órgãos de saúde municipais. “Atendo muitos pacientes que comentam que, em suas residências, parentes apresentam os mesmos sintomas, mas não procuram atendimento médico. Isso é perigoso. A não detecção exata da arbovirose pode tornar a recuperação mais lenta ou até agravar o quadro clínico”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário