quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

Primeira moagem do Engenho Areias atrai curiosos em Quixelô

Em pleno feriado de Carnaval, o funcionário público do Tribunal de Justiça de Pernambuco, Francisco Thiago Alves,que nasceu em Quixelô, formou-se em Direito no Crato, foi servidor da Prefeitura de Juazeiro do Norte, servidor do IFCE (Instituo Federal de Educação) realizou o sonho de colocar em funcionamento o engenho adquirido na cidade de Barbalha, no Cariri cearense.
Nos dias 12 e 13, ocorreu em Quixelô a primeira moagem do Engenho Areias. 
A cada 15 dias, Francisco Thiago Alves viaja a Quixelô com o objetivo de cuidar da plantação de cana-de-açúcar e do Engenho. “O convívio no Cariri cearense e tendo Barbalha como a principal cidade produtora de cana-de-açúcar fez com que tomasse gosto pela atividade e adquirisse o engenho com o objetivo de dar continuidade a essa tradição do Quixelô de produzir o mel e os derivados da cana-de-açúcar”, explicou o servidor público federal.
A moagem não teve fim comercial e foi mais por diversão e resgate histórico da atividade. A produção de rapadura e mel foi distribuída entre amigos, mas o excedente pode ser comercializado em uma segunda moagem. A experiência empolgou o produtor.
Engenho 
Francisco Thiago Alves comprou o engenho em Barbalha, que pertencia a Francisco Sampaio, mais conhecido por ‘Ito’. O maquinário pertencia ao pai dele, conhecido pelo apelido de ‘Padre Miranda’, há mais de 60 anos.
O maquinário foi restaurado. Inicialmente funciona a vapor direto (caldeira), depois passou a motor a diesel e atualmente é movido por motor elétrico. Provavelmente foi fabricado na Fundição Linard, em Missão Velha. É um engenho de 22 polegadas.
Foi adquirido em 2013, mas somente agora foi montado.

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