sábado, 31 de março de 2018

Criança de 4 anos morre após ser arrastada por correnteza no município de Porteiras


Uma menina de apenas 4 anos, identificada como Dávila Maria Nunes, morreu após ter sido arrastada por uma correnteza na zona rural da cidade de Porteiras, na região do Cariri, na manhã deste sábado (31).

De acordo com o oficial do Quartel de Bombeiros de Juazeiro do Norte, tenente Juscelino, a criança estava acompanhada dos pais em um Fiat Strada vermelho, quando o veículo foi arrastado durante travessia de uma passagem molhada. O local estava inundado devido a uma forte chuva que teria caído no município nas últimas horas antes da ocorrência.

O corpo foi localizado inicialmente por populares, que indicaram o local à guarnição dos Bombeiros. A menina foi encontrada sem vida, por volta das 7 horas de hoje.               Fonte: Diário do Nordeste

Série B do cearense começa com Barbalha e Icasa se enfrentando na primeira rodada

A corrida pelo acesso a divisão de elite do futebol cearense começa neste sábado (31). Dois jogos movimentam a segundona com União de Brejo Santo x Esporte Limoeiro, no estádio Geraldão, e o Pacajus enfrenta o Maracanã, no estádio Domingão. As duas partidas estão marcadas para as 15:30h.

Já no domingo (01), haverá confronto de caririenses. Barbalha e Icasa se enfrentarão, no estádio Lírio Callou, O Inaldão, a partir das 16h. As equipes fazem mistério quanto as escalações. Os ingressos estão custando R$20,00 inteira e R$10,00 meia. A diretoria da Raposa Caririense não divulgou a carga de ingressos, solicitada a Federação Cearense de Futebol.       Fonte: Portal Badalo

O JOGO CONTARÁ COM A TRANSMISSÃO DA EQUIPE ESPORTIVA HERON AQUINO DA RÁDIO EDUCADORA DO CARIRI:


Criação de pavão é atrativo de fazenda em Várzea Alegre


A criação de pavão começou quando o advogado recebeu de presente uma ave do médico Iran Costa, de Várzea Alegre, e depois outra do agropecuarista, Pinto Júnior, de Cariús (Foto: Honório Barbosa)
Várzea Alegre. Uma casa antiga, à beira de um açude, vegetação nativa em seu entorno, um pé de fícus-benjamim, três palmeiras imperiais, duas mangueiras, aves criadas soltas - pavão, capote, galinha caipira e cavalos de raça, pôneis e ovinos. Esse é o cenário da Fazenda Paraíso, na zona rural deste município, na região Centro-Sul do Ceará. O local é lindo, agradável e faz jus ao nome.
Adquirida em 1980, pelo hoje advogado aposentado Luiz Luciano e Silva, a fazenda recebeu melhoramentos e tornou-se um núcleo familiar de produção de pavão e, mais recentemente, de galinha caipira, capote e de ovos das aves, ainda em pequena escala. "O nosso esforço é para tirar renda da unidade produtiva", disse o criador. "Aqui é a minha vida, o meu sonho, tenho alegria em ver os produtos chegar à mesa do consumidor".
Motivação
A motivação para a criação de pavão começou quando o advogado recebeu de presente uma ave do médico Iran Costa, de Várzea Alegre, e depois outra do agropecuarista, Pinto Júnior, de Cariús. "Depois desses dois pavões, decidi iniciar a criação", contou. Com o passar do tempo, adquiriu fêmeas e o plantel foi aumentando. Atualmente, são cerca de 100, na maioria fêmeas.
"Todas as aves aqui são criadas soltas, alimentando-se de coisas da natureza, e recebem uma ração de reforço, milho com soja, mas sem adição de químicos", explica o criador. "A alimentação natural dá mais sabor à carne".
A partir da década de 1980, Luiz Luciano intensificou a criação de pavões. É possível com cuidados simples, afirma o produtor rural. Entre as aves ornamentais, o pavão está entre as que mais chamam a atenção, pela sua beleza tão rara e exuberância. De longe, no meio do pasto, é fácil avistar os animais, ou próximo de casa. O macho, pelo tom brilhoso, de cores vivas e variadas de sua plumagem, desperta a atenção. Quando abre a cauda em leque fica ainda mais bonito.
Diferente de outros criatórios, os animais não são mantidos em viveiros. O manejo é de criação livre. "Cada pavão tem a liberdade de ir para onde quiser. Logo cedo, depois que comem milho, o terreiro fica cheio e eles saem em bandos", diz o criador. "Passam o dia no pasto, entre pôneis e cavalos, gostam de ir também para o curral das ovelhas, lá comem a ração que sobra, vivem livres por toda a fazenda".
O produtor disse que, no começo do criatório, tentou manter as aves em cativeiro. "Não deu certo, coloquei uma ninhada para chocar, não vingou um ovo. Não sei o porquê e não fui atrás de um manejo mais adequado", revelou. "A natureza fez a parte dela e está dando certo, pois o plantel aumentou".
Quando é na época de postura, não demora muito e as fêmeas aparecem com as ninhadas. Elas põem os ovos em vários lugares da fazenda. O tratador Francisco Lacerda cuida dos bichos. Segundo ele, os pavões não dão trabalho e o manejo é fácil. "Eles comem com as galinhas, antes de irem para o campo. Coloco o milho aqui no terreiro bem cedo e fica cheio de aves comendo", disse. "Eles saem para o campo, uns ficam nos galhos das árvores". É uma ave dócil.
Por ano, cada fêmea põe em média 15 ovos. É uma quantidade reduzida em comparação com a média do criatório em cativeiro. O pavão vive aproximadamente 15 anos e costuma ter boa saúde. São resistentes. "A gente fica sempre atento, quando vejo que tem alguma ave que está diferente, pelos cantos, fraca, cuida e dá logo medicamento, mas são bem sadios, porque estão no meio da natureza", ressaltou o tratador. Na época do acasalamento, os machos tentam conquistar as fêmeas pela beleza das plumas. São abertas em leque, expõem formosura. É o meio de cortejar a companheira. Quando o macho empina e abre as penas da cauda, em um diâmetro que pode chegar a dois metros, de cores variadas, a imagem exuberante impressiona.
Discretas
As fêmeas, diferentemente do que muita gente pensa, são bem mais discretas, não têm as penas compridas. A beleza do colorido natural desperta a atenção e faz das penas um produto comercial. A plumagem cai na época de muda e serve para decorar ambientes, adornar objetos e compor fantasias e alegorias.
Os animais vivos são procurados para ornamentar chácaras, sítios, jardins e parques. O ovo da pavoa ainda não é muito difundido. A carne da ave é macia, saborosa, mas também não é comum na mesa do brasileiro, compõe cardápio de restaurantes de comidas exóticas. Segundo o criador, geralmente, quem compra pavão e começa a criação leva o casal, ou um terno, um macho e duas fêmeas. O casal de pavão é comercializado na fazenda por R$ 300.
A fazenda fica distante cerca de 20Km da cidade de Várzea Alegre. A maioria dos compradores é de Fortaleza, mas já surgiram interessados de outros estados. "Tenho amigos que compram para presentear. Outros ficam sabendo a origem, conhecem as aves e fazem encomendas. A maioria vai para chácara, sítios em fazendas da Capital cearense", disse.
Diversificação
Luiz Luciano está agora investindo na criação de galinha caipira de pescoço pelado, conhecida por caipira francesa, e mestiça com a raça índio gigante e indiano, além de capotes gigantes. "A gente vende nas feiras das cidades da região e há interessados que fazem encomenda", disse. A fazenda também comercializa o ovo para incubação.
O quilo do capote vivo é vendido por R$ 20 e abatido, por R$ 30. Cada ave pesa em média dois quilos. O ovo da galinha de angola é vendido por R$ 2 a unidade e acima de 30 unidades, por R$ 1,50. Já o quilo do capão vivo sai por R$ 16 e abatido por R$ 24. O menor preço é para o frango vivo, que é vendido por apenas R$ 16 e, se abatido, é comercializado por R$ 18.
Na fazenda, as pessoas interessadas encontram ainda ovelhas das raças Dopper, Santa Inês e cruzadas. O plantel atual é de 200 animais. Já os equinos - quarto de milha, manga larga marchador e pôneis formam 80 animais.
"Fui pioneiro no Estado na criação de quarto de milha na década de 1970 e fui o primeiro cearense a vender essa raça de cavalo para São Paulo, que é um centro produtor", lembrou Luiz Luciano. "Nas exposições agropecuárias, os pôneis e os pavões fazem sucesso".
Mais informações:
Fazenda Paraíso - Acesso pelas Rodovias CE-060 e CE-284
Agrovila Açude Ubaldinho
Várzea Alegre - Telefones: (88) 9 9927. 5355 e (88) 9 9311. 6175
Fonte: Diário do Nordeste

Vila na Chapada do Araripe é formada por catadores de pequi


O fruto é muito apreciado com baião de dois, feijão ou na 'pequizada' (Fotos: Antonio Rodrigues)

Durante a safra, os catadores se mudam para a Vila Barreiro Novo, localizada entre os municípios de Jardim e Barbalha, no Sul do Ceará
Jardim. Debaixo de uma sombra, cinco crianças se reúnem para roer o pequi ainda cru. Um balde separa os melhores. "Tem uns que são amargos, mas tem os docinhos, que são gostosos", adverte uma das meninas. Na Chapada do Araripe, o fruto se destaca por ser consumido por muitos moradores do Cariri cearense, seja no baião de dois, feijão ou na "pequizada". A safra, que termina em maio, faz dezenas de famílias se mudarem para a serra por, pelo menos, três meses. Desta concentração, surgiu a Vila Barreiro Novo, entre Barbalha e Jardim, nas margens da CE-060, ao lado da Floresta Nacional (Flona) do Araripe.
É do pequi que os extrativistas tiram a maior parte do sustento para o restante do ano. No entanto, em 2018 a safra começou mais tarde, em janeiro, e terminará também. Ainda é possível encontrar muito fruto até maio. Na Vila Barreiro Novo, que possui 44 casas, 10 famílias permanecem às margens da rodovia vendendo o pequi. Metade já "desceu" para o Sítio Cacimbas, distrito de Novo Horizonte, em Jardim, local que concentra grande parte dos catadores.
Há 25 anos, tudo ali era cercado por mata e os extrativistas se reuniam nas barracas de palha ou de lona, cercadas por pano ou folhas, espremidos junto aos filhos. Muitas vezes chovia e o vento levava o teto. As crianças eram cobertas por lençóis por causa do frio. O esforço para permanecer no local, por pelo menos três meses, era a garantia do sustento por mais um tempo.
Lembranças
A extrativista Maria das Dores Martins, 40, natural de Jardim, lembra bem a dificuldade de se manter por lá, mas não havia alternativa, já que seus pais não tinham outra fonte de renda. Aos 12 anos, foi levada para Chapada do Araripe para colher pequi. "A gente lavava as roupas com água da chuva e até bebia", conta. Quatro da manhã, ela e os cinco irmãos estavam em pé, catando o fruto na mata com uma lanterna. "Tinha muita gente. Cada um queria chegar para pegar antes. Não tinha confusão. Era a maior felicidade", diz.
Maria e sua família carregavam o pequi nas costas. Às vezes, deixavam debaixo de uma moita, quando não conseguiam carregar, para buscar no dia seguinte. "Tinha deles que eram espertos, encontravam e carregavam", lembra. Sua mãe, Devani Martins, criou quatro filhos na Vila Barreiro Novo, dentro dos barracos de palha. Depois de um dia na mata, grávida, ela deixava a sacola de pequi no canto e, caladinha, viajava para a sede de Barbalha e "de lá, já voltava com bebê no colo", descreve a extrativista. "Isso aqui é minha juventude, minhas lembranças da infância são aqui", exalta.
Com candeeiro na mão, era servida a papa das crianças, banhadas em água de barreiro. Era menino crescendo e já brincando com terra, dando seus primeiros passos no meio do pequi. Para estudar, os alunos se reuniam debaixo do pé de murunduba, onde era apoiada a lousa. Os professores vinham de outras comunidades para dar aula. Cerca de 40 pessoas, entre crianças, adultos e idosos acompanhavam. "Não ficava sem estudar. Eu gostava mais da aula daqui, era mais fresco. Aí os professores passavam as notas para o outro colégio", conta Maria.
Outra extrativista, Maria Aparecida Mariano, chegou mais tarde, há oito anos, mas ainda enfrentava dificuldades. "Nem água tinha para beber. Ia buscar numa cisterna velha, que só tinha abelha morta dentro e lagartixa, mas a gente coava e bebia. Ainda hoje estamos vivos", brinca. Sua família, de cinco pessoas, se mudou inteira, se espremendo em casas de taipa.
Nascido em Bodocó (PE), Zilmar Francisco dos Santos, o Neném, conheceu sua esposa há 25 anos e, desde então, vive do pequi. Quando chegou, a vila sequer existia. Depois, foi participando da mudança. Atualmente, tem 44 casas de taipa e alvenaria. "De primeiro, levantava duas da manhã porque era gente demais. Naquele tempo ia de bicicleta, hoje é de moto, carro. Todo mundo melhorou de vida. Ninguém faz mais essa loucura de ir três horas da manhã. Amanheceu, tomou o seu café, e vai pegar seu pequi", afirma.
A Vila Barreiro Novo se tornou ponto de encontro dos moradores durante a pequena parte do ano. As barracas de lona, substituídas pelas casas, são cercadas por um espaço maior, que recebe, anualmente, a Festa do Pequi, que encerra a safra. Atrações como Caninana do Forró e Bartô Galeno já animaram a comunidade. Em sua 14ª edição, a celebração foi nos dias 17 e 18 de março. O local também tem campo de futebol e barzinho. A expectativa é que chegue energia elétrica até maio.
Sustento
A relação com o pequi divide os componentes de cada casa. Alguns vendem, outros "rolam" para fazer óleo, mas quase todos participam da colheita. Quando a família é grande, a roça fica pronta no Sítio Cacimbas e alguém fica por lá cuidando. A maioria dos extrativistas também é de agricultor, que planta milho e feijão. Como a safra do fruto é no período da quadra chuvosa, as tarefas se dividem, mas os legumes são colhidos só para o consumo. E esta é uma das principais dificuldades. Se a safra do pequi garante o sustento, pelo restante do ano, as famílias vão procurar trabalhos pontuais. "O que tiver para fazer, a gente faz. Se você trabalha um mês aqui, faz mais de dois salários sossegado. Se forem três meses, são seis meses garantidos. Daqui a uns 15 dias vou embora para colher a roça, mas a gente não vende porque pode fazer falta", explica José Pereira da Silva.
Algumas famílias produzem até 60 litros de óleo por safra. Ele é vendido por R$ 80 o litro. Como é puro, é mais caro. O saco de pequi com 200 unidades custa R$ 20; enquanto de 100 custa R$ 10; e de 50, fica por R$ 5. "Se fosse direto a safra, todo mundo era rico. Aqui, tem dia que você está sem nenhum centavo para comprar um arroz. Em pouco tempo, está com 200, 300 reais no bolso, porque vende ali cinco litros de óleo, mil pequis", conta Zilmar dos Santos.
A Vila se tornou ponto comercial de revendedores. É o caso de Francisco João Bernardino, que já foi catador e hoje compra dos extrativistas e comercializa também na margem da CE-060. Em um intervalo de cinco minutos, vendeu 250 unidades. "Eu vivo só da estrada. Muitos pernambucanos e pessoas da região toda compram aqui", explica.
'Estrangeiro'
Para não perder o local, Francisco Bernardino e outros extrativistas, a partir de setembro, já começam a vender pequi novamente, mas de outros estados. Primeiro, vêm os frutos de Tocantins, depois, Maranhão e Piauí. Eles são colhidos verdes e amadurecem na estrada. É nessa época que o preço sobe. O milheiro custa R$ 150 e é comprado em Juazeiro do Norte. "São sete meses no pequi e ficam cinco meses para se virar", conta o vendedor.
José Pereira da Silva, que colhe pequi, também admite comprar o fruto de outros estados. O pequi de fora é mais "carnudo", no entanto, o sabor e a consistência do óleo do fruto local são diferentes. "Esse daqui é mais desejado. Quando sabe que é daqui, o pessoal cai em cima".
A Vila Barreiro Novo se tornou referência porque muitos comerciantes viajam pela CE-060 para chegar a Pernambuco e à BR-116. É o caso do vendedor de Lavras da Mangabeira Artur Antunes, que aproveitou a viagem e comprou 200 pequis. "Gosto de comprar e levo para dividir com família e amigos", conta.                Fonte: Diário do Nordeste

Projeto aprovado pelo Ministério da Cultura incentivará brincadeiras na Comunidade do Gesso, em Crato

Evecris Keilla – Pedagoga e integrante do Coletivo Camaradas
O Ministério da Cultura reconheceu com o Prêmio Culturas Populares  o trabalho que vem sendo desenvolvido pelo Coletivo Camaradas, na comunidade do Gesso, no Crato.

O Prêmio contemplará o projeto da “Brinquedoteca Popular” e tem o objetivo de envolver os  saberes e fazeres populares e acadêmicos,  proporcionado a aproximação dos grupos de cultura popular e as universidades da região do Cariri.

A pedagoga e integrante do Coletivo Camaradas,  Evecris Keylla, ressalta que  a brinquedoteca tem uma contribuição para comunidade, por oferecer momentos de aprendizagem e destaca que isso desperta a consciência critica das crianças.

Evecris diz que através desse espaço, as crianças começam a se envolver com as  ações do coletivo e da comunidade. A pedagoga acredita que esse trabalho discute questões que vão além das brincadeiras.

Para o pedagogo, Alexandre Lucas, integrante do Coletivo Camaradas, as brincadeiras são os  principais elementos de desenvolvimento intelectual, cultural, emocional, motor  e social das crianças. Ele destaca que o brincar proporciona a capacidade de tomar decisões e se  organizar. “A brincadeira é um ensaio para a vida adulta”, enfatiza o pedagogo.

O projeto prevê a realização vivências lúdicas,   oficinas de brinquedos  e jogos, intervenções urbanas, realização da Mostra de Pipas – Pipada, Dia das Crianças, Mostra Intercomunitária de Brincadeiras Populares, publicação de cordel e encontro pedagógico sobre o brincar.

A Pró-reitoria de Extensão – PROEX e o Núcleo de Educação Infantil – Nei, do curso de Pedagogia  da Universidade Regional do Cariri – URCA são parceiros do Projeto e estão lançando em conjunto uma chamada pública para mestres da cultura popular, brincantes, artistas, artesões,  estudantes e professores que desejem ministrar oficinas sobre jogos e brinquedos populares.

90 municípios registraram chuvas entre ontem e hoje; Senador Pompeu acumulou 89 mm

As cidades de Senador Pompeu, Milhã e Boa Viagem, no Sertão Central, tiveram o maior índice de chuva entre às 7 horas da manhã desta sexta-feira, 30, e as 7 horas deste sábado, 31. Respectivamente, cada uma apresentou volume de água de 89, 86 e 57 milímetros. As informações são da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme).

No Litoral de Fortaleza, Maranguape e Horizonte tiveram os maiores acúmulos de precipitação, com 41,8 e 31 milímetros. Já na Capital, durante o período foi registrado apenas 1,2 mm. Ao todo, 90 municípios registraram precipitação. 

Crato, Juazeiro e Barbalha não registraram chuva, segundo a Funceme.

A previsão para este sábado é de nebulosidade variável com eventos de chuva em todas as regiões do Ceará. O aumento de precipitação nos últimos dias, pode ser atribuído as influências da Zona de Convergência Intertropical (ZCTI) e pelo Vórtice de Altos Níveis (VCAN). Já o previsto para este domingo, 1, é de nebulosidade e chuva em todas as regiões do Estado.

10 maiores precipitações deste sábado (31)
Senador Pompeu (Posto: Senador Pompeu) : 89.0 mm
Milhã (Posto: Carnaubinha) : 86.0 mm
Quixeramobim (Posto: Paus Brancos) : 70.0 mm
Pedra Branca (Posto: Mineirolandia) : 60.0 mm
Boa Viagem (Posto: Boa Viagem) : 57.0 mm
Jardim (Posto: Jardim) : 57.0 mm
Ibiapina (Posto: Ibiapina) : 55.0 mm
Quixeramobim (Posto: Lacerda) : 50.0 mm
Novo Oriente (Posto: Novo Oriente) : 46.0 mm
Abaiara (Posto: Abaiara) : 45.0 mm          Fonte: O Povo

Morre no HRC mais uma vítima do grave acidente desta sexta-feira (30) em Juazeiro do Norte

Wesley morreu no HRC seis horas
após o acidente
O jovem Wesley Victor dos Santos Sousa, de 16 anos, que residia na Avenida Padre Cícero (Bairro São Miguel) em Crato, não resistiu à gravidade dos ferimentos e morreu por volta das 13 horas desta sexta-feira (30) na sala de cirurgia do Hospital Regional do Cariri. Ele foi uma das cinco vítimas do acidente ocorrido no início da manhã desta sexta-feira no Anel Viário no bairro São José em Juazeiro quando um Fiat Uno de cor verde sobrou numa curva e derrubou um poste da rede elétrica.

No local já tinha falecido o motorista do carro José Antonio Lucas dos Santos, de 19 anos, que residia no bairro Mirandão em Crato. Ele ficou preso às ferragens a exemplo de Wesley o qual só foi resgatado pelos militares do Corpo de Bombeiros após eletricitários efetuarem o desligamento da rede por onde passam 13,8 mil volts. O mesmo gritava bastante, principalmente no momento em que o carro pegava fogo, cujas chamas foram debeladas por populares.

Wesley viajava ao lado de Lucas e foi socorrido numa ambulância do SAMU apresentando fraturas nos braços e nas pernas. Ele morreu enquanto era submetido a uma cirurgia. Os outros, também adolescentes, viajavam no banco traseiro todos procedentes da Colina do Horto em Juazeiro na direção do Crato. Uma garota e um rapaz sofreram apenas ferimentos pelo corpo, enquanto outro teve fratura no fêmur e foi submetido a uma cirurgia.    Fonte: Site Miséria

sexta-feira, 30 de março de 2018

Motorista morre e quatro saem gravemente feridos em acidente na volta do Horto em Juazeiro

Poste da rede elétrica foi derrubado e caiu por sobre o Fiat que ficou completamente destruído. (Foto: Normando Sóracles/Site Miséria)
Um jovem morreu e outras quatro pessoas saíram feridas num grave acidente por volta das 6 horas desta Sexta-feira Santa no Anel Viário perto do cruzamento com a Avenida Padre Cícero (Bairro São José) em Juazeiro do Norte. José Antonio Lucas dos Santos, de 19 anos, residia na Avenida Chagas Bezerra (Bairro Mirandão) em Crato, dirigia o veículo Fiat Uno de cor verde e placas HVJ-5037, inscrição de Juazeiro, quando sobrou numa curva e morreu no local preso às ferragens.

Ele ainda tentou parar o carro, mas este rodou na pista quando bateu lateralmente derrubando o poste da rede elétrica, que desabou por sobre o veículo. Ao seu lado viajava Wesley W. Souza, de 18 anos, que, também, ficou preso às ferragens e pedia socorro desesperadamente. Três menores, sendo um deles do sexo feminino, conseguiram sair do Fiat que chegou a pegar fogo, mas as chamas terminaram debeladas por populares que utilizaram extintores.

Estes residem no bairro São Miguel em Crato e a garota sofreu apenas escoriações leves pelo corpo. Os dois adolescentes sofreram, respectivamente, fraturas na perna e no braço, sendo os quatro sobreviventes socorridos em ambulâncias do SAMU ao Hospital Regional do Cariri. Militares do Corpo de Bombeiros só retiraram a vítima fatal e um dos sobreviventes das ferragens quando uma equipe da antiga Coelce desligou a energia por cuja rede passam 13,8 mil Volts e tinham cabos no solo.

Depois, se utilizaram de uma serra elétrica para cortarem o Fiat. Uma patrulha da Polícia Rodoviária Estadual (PRE) também esteve no local adotando as medidas cabíveis. Segundo informações obtidas pela reportagem do Site Miséria, os cinco ocupantes do carro procediam da Colina do Horto após a tradicional visita da Sexta-feira Santa ao monumento em homenagem ao Padre Cícero. Com a morte de Lucas, já são sete vítimas fatais em acidentes de trânsito este ano em Juazeiro.              Fonte: Site Miséria

Chove bem em 17 municípios do Cariri; Juazeiro do Norte tem melhor índice de março

Em Juazeiro do Norte o índice foi de 95 mm
no Posto Sítio São Gonçalo
Uma boa chuva caiu em 17 municípios do Cariri na madrugada desta sexta-feira (30). O relatório da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) apontou precipitações em 29 postos. Juazeiro do Norte teve a maior chuva da região e segunda maior do estado, atrás de Icó (121.1 mm)

Apesar de ter registro abaixo do esperado durante todo o mês, o penúltimo dia de março foi um dos mais chuvosos do ano inteiro. Em Juazeiro do Norte o índice foi de 95 mm no Posto Sítio São Gonçalo, o indicativo é maior do que a soma do que havia chovido durante todo o mês no município.

Em Umari (Posto Sítio Canto), a precipitação foi de 70.0mm, e em Crato (Posto Crato), 55.4mm. A Funceme prevê um feriado de Sexta-feira Santa com um céu nublado e chuvas em todo o estado.

Veja lista das chuvas em toda região atualizada às 8h55.
Vila Sao Goncalo-marrocos - Juazeiro Do Norte 95.0       
Sitio Canto - Umari 70.0       
Varzea Da Conceicao - Cedro 62.0           
Crato - Crato 55.4           
Mangabeira - Lavras Da Mangabeira 54.0       
Sitio Tipi - Aurora 47.2       
Novo Grangeiro - Granjeiro 42.0       
Cuncas Barro - 40.6       
Ipaumirim - Ipaumirim 35.0       
Baixio - Baixio    34.0       
Riacho Verde - Várzea Alegre 34.0                   
Jucas - Jucás    27.0               
Jamacaru - Missão Velha    22.4       
Farias Brito - Farias Brito 19.0       
Sao Sebastiao - Cariús 18.0       
Sitio Macapa - Jati 8.0           
Poco Do Pau - Brejo Santo 3.0                 Fonte: Site Miséria

Voo da Gol com destino a Juazeiro do Norte faz pouso não programado em Fortaleza por causa do mau tempo

Avião da Gol era para ter chegado em Juazeiro do Norte a meia
noite desta sexta-feira. (Foto: Biana Alencar/TV Verdes Mares)
Um avião da empresa Gol que saiu de São Paulo para Juazeiro do Norte arremeteu na noite desta quinta-feira (29) devido as condições meteorológicas adversas, devido a forte chuva que atingiu a cidade de Juazeiro do Norte.

Segundo a administração do Aeroporto Orlando Bezerra de Menezes (Juazeiro do Norte) a previsão era do voo chegar meia-noite. No momento do pouso, o avião arremeteu e foi para Fortaleza. Ainda segundo a administração do aeroporto, a chuva forte na cidade comprometeu a visibilidade.

O avião foi deslocado para capital cearense onde parou para abastecer. O voo saiu as 6 horas desta sexta-feira da capital e chegou as 7 horas em Juazeiro do Norte.

Chuva intensa
Os moradores de Juazeiro do Norte disseram que choveu forte na cidade até por volta de 2 horas desta sexta. A Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) registrou precipitações de 95 milímetros na cidade nas últimas 24 horas.     Fonte: G1 CE